Somos resultado da compilação de muitos fatos e promessas de soluções imediatas, instintivas e animalísticas que, em sua maioria, foram criadas e impostas por outras culturas que aqui instalaram-se em diferentes condições.
Muitos daqueles que vinham não tinham a intensão de acreditar numa terra de alguém, mas sim no estatuto de uma terra que era de ninguém, em um pseudo-estado voltado para alguém. Alguns deles foram vítimas de engenharia social e aqui viraram pseudo-escravos, outros vinham sobre a dominação da força bruta, para serem escravos reais e outros para com suas “armas” transformar as próprias palavras na verdade absoluta e as fazem isto até hoje na quinta fronteira.
Fomos e somos muitas oportunidades, antes apenas para os mais desenvolvidos explorarem, agora para todos nós. Nos tempos de hoje, a globalização vem a ser um fator positivo para a formação da nossa identidade latino-americana, que oprimidos anteriormente pela força bruta e agora por agentes político-econômicos, nos permite contar para o mundo a nossa visão sobre a incompetente e frustrada tentativa de dominação por aqueles povos que se diziam desenvolvidos e que mostraram total incapacidade na formação de um coletivo sustentável, restando para nós, aqui enraizados por opção ou não, a luta pela transformação e consequente extinção de uma sociedade mista e uma nova sociedade contemporânea que sintetiza uma identidade difusa e ao mesmo tempo única e original.